Hoje ia haver uma festa old school na casa do Z, do género das que havia há uns tempos muito distantes, onde os convidados eram praticamente os mesmos. Ele deu a ideia na conversa de grupo e eu decidi rápido que não iria caso o N fosse. Isto porque a) estou chateada com ele e b) fui com eles à praia, mesmo estando chateada com ele (decidi que não devia ficar impedida de me divertir por causa dele), resultado: correu mal porque o ambiente ficou estranho (tendo em conta que eramos 6 e nós dois não nos falamos o dia todo...). Sendo assim, quando ele respondeu "devias ter avisado mais cedo, mas claro que vou", eu respondi de imediato "obrigada pelo convite, mas não posso... fica para a próxima!" Conclusão: ia ele, a C, o Z e a J. Por acaso fiquei com curiosidade em saber como as coisas iam correr, mas acabaram por cancelar tudo porque era pouca gente. Hoje, como sabem, repeti a proeza de recusar um convite e a curiosidade passou para amanhã.
Tudo isto para perceberem o quão bem me estou a aguentar em ficar chateada com ele. Não é fácil, mas ele merece. E não vai ter tratamento especial (não vou ser eu a tomar a iniciativa de ter uma conversa nem vou começar a falar com ele normalmente, deixando passar o que, na altura, me magoou) por me custar mais ficar assim com ele do que com a maioria das pessoas. Isso já aconteceu demasiadas vezes, há uns tempos, e ao fazê-lo, embora me sinta bem por ficar bem com ele, parece que estou a desvalorizar o que sinto, o atrasado mental que ele é e o mal que me fazem as atitudes que ele tem, mesmo que inconscientes, por vezes. Quer dizer, se ele nem sequer se preocupou em saber o porquê de eu ter ficado assim, é porque não sou assim tão importante, não é? Então se não sou importante, ele também não o é. Simples.
Ele há-de entender (acho eu)
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