sábado, 31 de janeiro de 2015

as minhas professoras


Fora o constante cheiro insuportável a tabaco, nunca tive nada contra a minha professora de Educação Física. Até simpatizava com a senhora. Sempre achei que ela tinha uma postura diferente de todos os seus colegas de trabalho, porque sempre me pareceu ter a perfeita noção de que ninguém liga patavina à disciplina, a não ser que queira seguir desporto. Ninguém lá anda para fazer maratonas nem para tirar 20's, até porque já não conta para a média interna. Mas tem-me saído cá uma prenda! Há três semanas virou-se para nós e disse "escolham dança ou ginástica acrobática". Nós escolhemos dança: "então comecem". Assim. Não deu nenhum tipo de dança, não ensinou nenhum passo, não sugeriu nenhum género de música nem ajudou na coreografia. Claro que duas aulas depois, com um grupo desfuncional, não estava nada feito. Mas por alguma razão aparente, a culpa caiu sobre mim: "és indisciplinada, não tens um método de trabalho". Os outros ficaram a olhar e a encolher os ombros para mim do género "caga, não te passes". Mas eu não sou eu se não responder. Então tivemos uma mini-discussão. Mini porque nenhuma de nós levantou a voz nem exagerou, foi à volta do "desculpe professora, mas isso não é verdade. Eu não sou indisciplinada, só não sou coreógrafa. Como pode ver, o grupo é constituído por mais cinco pessoas que fizeram tanto como eu. Não é porque andei no ballet ou porque acham que tenho mais jeito para dançar, que tenho que ser eu a inventar a coreografia. Até porque estou sem ideias, mesmo sem tendo a obrigação de as ter". A única coisa que ela disse depois foi "pronto, já estão a ver que não podem contar com ela para a coreografia, têm que ser vocês". E ficou por ali, apesar de me apetecer sair imediatamente do ginásio.


Quanto à minha professora de Matemática, a loira imaculada que vai às compras a Paris e todos os dias traz um casaco diferente e mais caro do que o anterior, gosto da professora que há nela. Muito prestável, nenhum tipo de queixa quanto à forma de explicar a matéria e sempre muito orgulhosa da sua "melhor turma em 26 anos de carreira". Não gosto da parcialidade. A aluna preferida dela é a M (porque a rapariga é realmente boa aluna, nunca tira menos de 19,5) e, dado que a minha relação com ela está no intervalo de inexistente a péssima, ela assumiu que eu tenho inveja. Inveja de ela ser a melhor aluna do secundário, inveja de ela conseguir entrar em medicina sem problemas, inveja de os professores a elogiarem constantemente e mais umas vinte formas de inveja. Eu não tenho inveja, tenho tudo menos inveja daquela pessoa. Tenho pena. Tenho nojo. Tenho vontade de ficar o mais longe possível dela. Mas não tenho inveja. E inerva-me mesmo que os professores vejam apenas a excelente aluna e não a pessoa mesquinha e insuportável que ela é, ficando eu com o título da má da fita, bully, invejosa e wannabe.


Não gosto da atitude da maior parte das minhas professoras perante mim. Podem odiar-me à vontade, que eu também as odeio, mas façam-no em casa, à mesa com a família, que é o que todos os alunos fazem também. Não numa sala de aula, porque ninguém gosta de ouvir boquinhas e repreensões a toda a hora, principalmente em frente aos amigos e não-tão-amigos. Não sabem nada, mesmo nada, sobre mim e deduzem toda uma personalidade com base no facto de eu ser alguém que quando não está bem com alguma coisa, o diz. Não acho que os tópicos de resposta estão bem formulados? Digo. Acho que merecia mais um valor? Digo. Não concordo com trabalhos de casa enormes em semanas de testes específicos? Também digo. Se calhar não devia dizer tanto, porque depois sou "resmungona", "refilona", "desbocada", "despropositada". Até já fui contemplada com um elogio desta lista por tentar confirmar algo que não tinha percebido bem da primeira vez que a professora explicou. Não é que eu queira ser a queridinha e preferida das professoras, de longe. Mas também não gosto de ser a ovelha negra por ser a única que tem coragem de dizer coisas à frente delas que todos os outros dizem fora da sala ou por, na cabeça delas, ter inveja da melhor aluna. Juro por tudo que nunca fui mal-educada, por isso não percebo. E nunca na vida mostrei ter inveja ou ciúmes da outra, a única coisa que elas sabem é que não somos propriamente amigas. Sinto-me a Vânia da Casa dos Segredos, a diferença é que (valha-me Deus) não sou como ela. 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Charlie Weber

A alínea a) do post abaixo foi rapidamente preenchida com um senhor de seu nome Charlie Weber (36 anos!!!! aka idade do Ian... tenho definitivamente tendência para os mais velhos). Já vos é conhecido porque ele é metade do meu casal preferido da série (a outra metade é a Laurel eheh), de que falei há bocadinho. Fiquei super surpreendida por nem ele nem o casal em si transbordarem de fotos no We Heart It (ele só tem 6, o casal tem 10). 


Não estou habituada a isto! Normalmente os casais de quem gosto e atores que acho giros têm milhões de fotografias por todo o lado (por exemplo, o Damon e a Elena - 4817 páginas de fotografias). Só encontro uma explicação para isto: as atenções foram todas roubadas pelo Jack Falahee (que diga-se: não é nada de se deitar fora, embora o outro faça mil vezes mais o meu género) e para justificar a falta de fãs do casal... a série ainda só tem 9 episódios e ainda não há uma base de fãs suficientemente grande.

o outro (Jack Falahee)

Quanto à série em si, recomendo imenso. Ainda está no início e tem mesmo muito potencial. É difícil fazerem-se 9 primeiros episódios tão bons. Vejam o trailer, que convence! Agora que já acabei tudo, posso finalmente ir estudar Biologia sem estar a pensar no que acontece a seguir (grrrrr). Beijinhos e boas séries àqueles que, tal como eu, passam a sexta-feira à noite em casa! We rock. 

new otp!!!!!!!!!

Eu não seria eu se não começasse a ver uma série e a) não tivesse uma crush por uma das personagens, b) não desejasse mais que tudo que duas personagens se tornassem um casal. Acontece que este casal se tornou num dos meus preferidos de todas as 15 séries que vejo. Sabem aqueles dois que passam a vida a mandar boquinhas um para o outro e onde o espaço em que se encontram quase explode com a tensão sexual? Apresento-vos Laurel e Frank, How to Get Away with Murder.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

so I have this crush shared by all of my friends


Ele pôs 'gosto' em duas fotos minhas do Instagram e vamos casar-nos a 4 de Março de 2028, em Los Angeles. Uma casa na praia, três filhos e um cão. That's it.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

(alguém sabe o que se passou com o Hook Line?)


Só porque faz parte dos 6 separadores que abro mal ligo o pc e, aparentemente, foi "removido".

domingo, 25 de janeiro de 2015

Arrow - Review da 1ª temporada (contém spoilers)

Eu e Arrow começamos com o pé esquerdo. Decidi ver a série quando acabei todos os episódios de Revenge, depois de muita gente ma ter recomendado. Bastou-me ver o primeiro episódio para estar o caldo entornado. Parecia que estava a ver Revenge de novo, só que com atores piores e mais giros (mesmo ao estilo da CW). Sendo eu uma grande admiradora da série, fiquei muito chateada por Arrow ser tão famosa e ganhar todos os créditos, quando o argumento era praticamente todo copiado. Apesar de tudo, continuei a ver. 

A lista de coisas-péssimas-sobre-arrow continuou a aumentar. Não houve um episódio em que não me risse com a estupidez/irrealidade de uma cena qualquer. Desde o capuz que só lhe tapa a testa, à voz que a Laurel (aka ex-namorada) não reconhece a dois centímetros, a mãe que, estando a meio metro dele, não lhe reconhece as feições dos olhos para baixo e até o facto de trocar de roupa em meio minuto, enquanto o vilão faz o discurso final antes de matar a vitima, e chega na milésima de segundo exata para impedir a desgraça.  


O último episódio, que me disseram ser bombástico, cumpriu todos os requisitos da fórmula "episódio final de uma temporada que não valeu nada". E com isto quero dizer: acontecimento do qual se tem vindo a falar desde o início da série, um imprevisto, duas ou três mortes importantes e um fim que nos obriga a ver a continuação. Mais típico não há.

Fora todos estes failzitos que me impossibilitam de adorar a série (porque lhe tiram toda a credibilidade e eu gosto de sentir que aquilo que vejo poderia realmente acontecer no mundo real), passo bem o tempo a vê-la e acho que tem vindo a melhorar (embora esteja longe do meu top 5). Já vi dois episódios da segunda temporada e foram melhores que metade da primeira, por isso parece-me que está a ir no bom caminho. E claro... há aquelas personagens que é impossível não adorar: o Yao Fei (a morte que mais me custou, até agora), o Dig, o Oliver (só porque é giiiiiro até à lua) e a Felicity aka a cuter version of me around cute boys. Eu explico:


Conclusão: não é a melhor série de sempre, não é a minha série favorita e tem muuuitas falhas. Mas serve para o que é e vou continuar a ver, na esperança que, entre um episódio e outro, aconteça um milagre na sua realização e, de repente, não me caia o queixo de tão mal feita que uma cena esteja ou de tão mau que um ator seja. Não me lembro de palavras substitutas, por isso vou publicar, ainda que com esta rima pirosa.

P.s: W.T.F!O que é que a Katie Cassidy fez à cara? Ela parece outra pessoa, está completamente diferente! 

desejo fútil #6

Este pequenino cabia tão bem na mala que uso todos os dias...

sábado, 24 de janeiro de 2015

ballerina

Hoje, na aula de natação, eu e a C falamos sobre todas as profissões que alguma vez já nos passaram pela cabeça. De cabeleireiras a vendedoras de roupa, passando por caixas de supermercado. (Oh, a inocência!) Dei-me conta que a profissão que quis ser durante mais tempo e com mais força foi bailarina.


Muito possivelmente, isto iria tornar-se lamechas se eu dissesse que quase começo a chorar só de me lembrar do momento em que, todas as terças e sextas-feiras, com cerca de 8 anos, entrava no carro da minha mãe, mal estacionado a uns 10 metros da escola, depois de uma aula super cansativa, mas com o puxo ainda impecável (apesar de ter sido eu a fazê-lo sozinha) e com um sorriso gigante. Lembro-me perfeitamente de perguntar pelo "papá" e a minha mãe dizer que ambos já tinham jantado. Detesto fazer refeições sozinha mas, nesses dias, não me importava nada. Detesto usar meias de vidro mas, como era para ir para o ballet, calçava-as num minuto. Toda a gente detestava a professora Mariana, menos eu. 
Se eu tivesse seguido aquilo que realmente gosto de fazer, provavelmente estaria em Nova Iorque, numa escola de ballet com mais 200 alunos de países diferentes. Acho que é por isso que não há nenhum curso que me apaixone. O que me apaixonava mesmo era a dança. 

Vamos rezar para que não me torne naquelas mães que põem todos os seus sonhos não realizados nas filhas. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

quando bate saudade


E vou ao wareztuga procurar o episódio 14 da 3ª temporada de The Vampire Diaries (isto porque sei de cor o que aconteceu nos meus 30 episódios preferidos). Neste, por acaso, foi o baile da Família Original (que já não está na série, está numa só deles: The Originals), onde houve uma dança ao som da Give Me Love (primeira vez que ouvi Ed Sheeran) onde os pares eram: Damon e Elena, Klaus e Caroline, Matt e Rebekah. Could it be better?

love me like you do

Okay I, respira. Conta até dez. Agora vê e ouve de novo.


(Às fãs de 50 Shades of Grey: vejam. De nada.)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

I need a day off already

Passaram apenas duas semanas desde o início do novo período e já me sinto como sentia no final do 1º. Não é que já tenha estudado muito, mas só de pensar que tenho de começar a fazê-lo regularmente põe-me cansada.
O que eu precisava agorinha era que, por milagre, existisse um dia entre hoje e amanhã em que eu pudesse pôr tudo em dia: matéria, séries, sono e ainda ter tempo para elaborar um calendário de estudo (coisa que já devia ter feito) para rever a matéria de Biologia e Físico-Química do ano passado. O meu quarto parece sei lá o quê, mas a) não tenho tempo para me dedicar a arrumações, b) se tivesse tempo iria gastá-lo com outras coisas. Toda eu sou desorganização e confusão mental. É incrível o que o secundário pode fazer a uma pessoa. I'll just keep on drinking coffee and smiling around.


Agora vou deixar-me de tretas e ir estudar o Sermão de Padre António Vieira aos peixes. So exciting.

domingo, 18 de janeiro de 2015

fiquei chocada


Quando, anteontem, descobri que a Reese Witherspoon tem 38 anos. Juro que não lhe dava mais de 30.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

uma quEstão De listas

Claro que o meu post de ontem não caiu do céu. Toda a minha indignação e revolta foi dirigida a alguém muito específico. 

Tudo começou na segunda-feira. A minha escola envolve-se todos os anos num projeto chamado Parlamento dos Jovens, em que se criam equipas que elaboram 3 medidas para melhorar algo relativamente a um tema. Depois a equipa que ganhar na escola, vai à sessão distrital e a que ganhar na sessão distrital vai à sessão nacional. Este ano foi relativamente à educação em escolas públicas e privadas e eu só não participei porque não tenho metade do tempo que tinha no ano passado. No entanto, tenho várias amigas, que no ano passado faziam parte da mesma lista que eu, que este ano aderiram novamente e, portanto, estava obviamente a apoiá-las. Acontece que o PJ nunca teve esta dimensão na nossa escola. No ano passado bastou distribuirmos uns croissants e ganhamos por muitos votos. Mas este ano houve uma lista nova, a D, que fez uma campanha excelente, melhor que muitas campanhas para associações de estudantes. Tudo indicava que eles iam ganhar. Não me importaria que isso acontecesse se não tivesse plena noção de que iriam representar-nos muito pior do que a lista E (a "minha"). Posso parecer suspeita, mas a verdade é que ninguém da D tinha hipótese a discutir com uma pessoa aleatória da E (a não ser um rapaz, que nem sequer era o presidente mas era o que falava, porque era o único que se "safava"). Não mereciam ganhar, principalmente por terem feito do Parlamento de Jovens uma atividade onde o que interessava é distribuir t-shirts e dizer "vota D". Por isso, fiquei ansiosa pelo debate, que iria tirar as dúvidas a todos sobre quem era a melhor lista.


O debate decorreu na quarta-feira e a sala de estudantes estava cheia. Estava lá imensa gente, incluindo muitos apoiantes da lista D que NÃO eram da escola. O que achei? Nenhuma das listas esteve excelente. Acho que a Lista E podia ter-lhes dado 10-0 e mostrar realmente o que valia. Sem dúvida que falaram muito melhor, mas podiam ter feito mais. Não houve discussões, até porque os professores que estavam encarregues de moderar o debate foram implacáveis e não deram margem para tal. O que me enervou particularmente foi um rapazinho, amigo de amigos meus, que frequenta a escola ao lado da minha. É normal, todos temos o costume de estar sempre metidos na escola uns dos outros e até aí tudo bem. Chateei-me a sério quando o melhor orador da lista E falou, utilizou uma metáfora que quase ninguém na sala teve inteligência para perceber e esse rapaz revirou os olhos e comentou com os amigos: "ai que tone". Revoltou-me especialmente porque o tal rapaz da lista E é daquelas pessoas que está sempre no seu canto, nunca ataca ninguém e odeia confusões. Não liga ao que os rapazes "normais" ligam, adora teatro, recita poemas como ninguém e é super bem-educado. E eu, como odeio pessoas que não sabem respeitar diferenças, não gostei nada da atitude, mas ficou por ali.

À noite, faço login no facebook e deparo-me com um vídeo publicado há minutos, por esse tal rapaz, a ridicularizar a tal metáfora utilizada pelo rapaz da E. Não me contive e comentei. Iniciou-se uma breve discussão, mas com bastante polémica, porque nos 3 comentários que fiz somei 30 "likes" e ele somou alguns também. Só que entretanto houve quem interrompesse, para acalmar os ânimos e, por isso, achei melhor parar. 


Ontem, a AC (aquela minha amiga que vivia para o namorado, mas que recentemente se tem aproximado bastante outra vez) publicou um estado a criticar forte e feio a atitude que o rapaz, em forma de indireta (começou por "depois há pessoas que"), mas identificou-o. Para não me alongar muito mais, posso dizer-vos que o estado chegou quase aos 300 comentários e tenho a certeza que mais de metade da cidade os leu. Estiveram cerca de 20 pessoas (das duas escolas, das duas listas, amigos, amigos de amigos) envolvidas na conversa, fora as que só leram ou só "gostaram" dos comentários. Imensa gente falou comigo no chat, a dizer-me que não valia a pena, que ele era oco, que já se tinha enterrado o suficiente. Ainda por cima, a presidente da lista D seguiu toda a discussão e pôs gosto em todos os comentários dele, como que a apoiar a atitude (que foi a única coisa que criticamos, nada a ver com as listas em si). Foi inocente o suficiente para não perceber que só estavam a sujar a imagem da lista, porque o rapaz não dizia mesmo nada de jeito e que pudesse realmente defendê-lo. Se fossem inteligentes, tinham pedido logo desculpa e não alimentavam a conversa, mas não. Foi tanta gente, mas tanta a gente a "humilhá-lo" e "atacá-lo" por ter sido uma pessoa má, que acho mesmo que ele percebeu. 

Hoje falamos pessoalmente. Eu, o rapaz atacado, o rapaz que atacou, a AC e a C (fora as 15 pessoas fora da sala a tentar ouvir). Ele desculpou-se, mas disse que também se sentiu atacado e que, por isso, é que continuou a responder e não assumiu logo o erro. Tanto ele como a AC apagaram os estados. Ficou tudo na paz, mas continuo a não gostar dele.

Às 17h30 soubemos os resultados. Ganhou a E e não tenho dúvidas nenhumas que a D saiu derrotada devido ao que se passou. Muito bem feito!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

o que eu odeio


Rapazes ocos que aproveitam todas as oportunidades que têm para gozar com alguém que não conhecem, mas que é diferente deles por algum motivo: por ser gay, por usar algum estilo de roupa que não é o habitual, por ser bom aluno, por não gostar de futebol, por saber falar expressivamente em frente a um público. Rapazes com a mania da superioridade mas que se se vissem do ponto de vista dos outros, iriam perceber que não passam de insignificantes esqueletos andantes com um cap e uns posts de desesperados-por-likes-atenção-e-reconhecimento-social. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Golden Globes '15

Nova tendência de vestidos?
Candice started it eheh
Linda de morrer. Não fosse a Nina...

Uns amores.

Um dos meus casais preferidos.

Não gostei naaaaaaada!

Simples mas bonita.

Christian Grey e Anastasia Steele.
Preciso de dizer mais alguma coisa?

Claro que preciso, ele merece uma sozinha.

O meu Ian. Claro que preferia que estivesse com a Nina,
mas se ele está feliz... eu estou feliz.

uma rapariga apaixonada...

...é a coisa mais insuportável de sempre. Eu sei, porque tenho duas amigas que não se calam. Nem precisam de dizer nada, mas não se calam a falar deles, a pensar neles. Eu, pelo contrário, estou sempre a pensar em comer, em quanto tempo falta para tocar ou em como estou aflita para tossir mas é melhor esperar para tossir mais daí a um bocado, para poupar as vezes em que faço um basqueiro na sala. Eu não estou sempre a pensar no N. De longe. E é isso que faz uma rapariga apaixonada, não é?


Uma rapariga apaixonada também adora conversar todos os dias por mensagens, quando não pode estar com o seu mais-que-tudo. E falar por chamada, antes de ir dormir, é a melhor parte do dia, certo? Não. Ai que seeeeca!!! Falar de quê? Das aulas, que é a única coisa que faço o dia todo? Do frio? Do Ronaldo (parabéns, meu orgulho), que ganhou a Bola de Ouro? Ele prefere o Messi!!!! 

Mas o mais importante é estar com eles, o dia todo se possível. Só que não me apetece. Apetece-me sair em grupo, tem tão mais piada! São muitas mais histórias engraçadas e diferentes que se contam à mesa do café, há sempre tema. Com ele, não. Eu adoro falar, passo a vida a falar. Mas não falo sozinha. E quando, numa ida até à central de autocarros sozinha com ele, contei toda uma situação complexa e extensa, relacionada com amigos que ele conhece, e ele só disse, no máximo, dez palavras, vi logo que não vamos longe. Não vamos... porque eu queria uma resposta tão ou mais comprida do que o que eu disse. Um diálogo!!!

Imaginar um futuro, uma casa, três filhos, um cão, dois peixes, um apartamento no centro da cidade. Envelhecer juntos. Nooop. Não. Não é isso que eu quero para mim. Não o imagino com ele, nem o imagino sequer. Pelo menos, por enquanto. Acho que todos na vida temos um objetivo que pode começar com várias palavras: "ser", "morar", "ter", "ir". E embora a maior parte das pessoas queiram tudo o que seja relacionado com outras pessoas, eu estou focada em mim. Não quero casar, não quero filhos, não quero viver com ninguém. Talvez com a A, em Nova Iorque, um dia. A minha grande ambição também não é "ser" médica, embora gostasse. Os meus verbos são "viajar", "conhecer", "morar...pelo mundo". Os meus olhos brilham quando se fala em tirar cursos no estrangeiro ou em viajar sem destino.


Acho que, assim, estão reunidas as condições para podermos dizer que sou uma forever alone incurável. E não me importo, mesmo.

Titanic


É o maior cliché. Mas eu adoro! Adoro e não tenho vergonha de adorar e de continuar a dizer que é dos meus filmes preferidos, de sempre. "Há tantos tão melhores realizados e com histórias bem mais interessantes, é tão overrated". É o tanas, merece toda a fama que tem. Posso ter visto milhões de filmes que me emocionaram, mas não há nenhum igual. Não há mais nenhum que me faça sentir como se estivesse numa depressão profunda só por ver uma foto ou ouvir o soundtrack (há alguma música mais heartbreaking do que a My Heart Will Go On? Jeeez). Não há mais nenhum que não me importe de ver 10 vezes, mesmo tendo 3h. Nem há mais nenhum em que chore quase desde o início. É o filme romântico-trágico-dramatico de todos os filmes romântico-tragico-dramáticos. Não há nada neste filme que eu não adore, para ser sincera. Qual Romeu e Julieta, qual quê? Titanic is love, Titanic is life.

sábado, 10 de janeiro de 2015

os cartoons e os atentados

Depois de tanta merda que li, desculpem a expressão, não consigo manter-me calada. Adorava ter coragem para escrever isto no Facebook e dar a cara por aquilo em acredito, tendo muito mais alcance do que fazendo o mesmo aqui. Mas todos sabemos que os estados do Facebook já não servem para tomar posições e defender ideais, servem para escolher pessoas para as fotos de capa e publicar frases manhosas do primeiro site de frases que aparece no Google.

O que aconteceu em Paris põe-me sinceramente deprimida, revoltada e chateada. Os homens e aquilo que são capazes de fazer por puras crenças e fanatismos, dão-me voltas à barriga e vómitos. Sabem quem é que ainda me dá mais voltas à barriga e vómitos? As pessoas que, ao contrário dos terroristas (não consigo acreditar que alguém faça algo assim sem ter algum tipo de perturbação cerebral), estão na sua perfeita capacidade mental e APOIAM, DEFENDEM, PERCEBEM o que aconteceu. Li comentários como "a liberdade de expressão tem limites", "não tinham nada que provocar" e "deitaram-se na cama que fizeram". A cada dia que passa, perco a esperança nas pessoas. Apetece-me desistir disto. E eu que tento sempre respeitar e compreender o ponto de vista das pessoas, o porquê de dizerem o que dizem, apetece-me cuspir na cara dos que dizem algo do género. 


Não gosto de humor sobre desastres que envolvam mortes, porque essas pessoas têm significado para alguém e, no lugar delas, iria ficar profundamente triste se alguém gozasse com o meu luto. Mas crenças? Opiniões baseadas em livros, em histórias, em nadas? MATAR alguém porque ridicularizou algo em que acreditamos? Isto não podia chegar mais longe. Defendo e defenderei sempre a liberdade de expressão e a sátira. Eles apenas descomplicaram, tornaram algo sério em algo engraçado, fizeram piadas do ponto de vista de quem não concorda com determinadas religiões e política. Sim porque, seus desinformados, o jornal não era TODO sobre os muçulmanos! Isso é crime? 

Para aqueles que dizem que não é crime, mas é uma provocação, aqui têm uma comparação nada descabida e mais simples, que talvez possa encaixar-se melhor nas vossas cabeças ocas: dizer que o jornal se pôs a jeito por causa dos cartoons é o mesmo que dizer que uma mulher de minissaia se pôs a jeito para ser violada. A culpa nunca pode ser da vítima, nunca. E enquanto as pessoas não pararem de culpar "um bocadinho" os que sofrem, porque mereceram "um bocadinho" e fizeram "um bocadinho" por isso, estas desumanidades vão continuar a acontecer. 

E quanto àquela "pessoa", Gustavo Santos, que tem a mania que é o maior, dá entrevistas com pensamentos profundos, publica livros de auto-ajuda e escreve textos no facebook enquanto está na casa de banho, fiz o favor de selecionar os melhores comentários que encontrei, em resposta à sua brilhante reflexão. Então, aqui vão:

Miguel Simal:  Respire fundo, releia o que escreveu com calma e depois aperceba-se que acabou de afirmar que quem ataca com uma AK-47 está no mesmo saco de quem satiriza com um lápis Nº4.

Nuno Bento:  Pior que um cretino, só mesmo um cretino com um microfone. Para a próxima liga o cérebro.

Mário César: Obrigado Gustavo. Não leias comentários negativos. Foca-te na tua chama interior e arde. Por inteiro.

Eva Freitas:  Já percebeste a diferença entre escrever um texto e receber insultos ou escrever um texto e ser morto?!?!

Nuno Amado:  Gustavo, não ligues a esta gente! É só invejosos. Tens de olhar para ti. Tu é que importas. Já viste os abdominais que tens? Para que é que uma pessoa precisa de miolos, com abdominais desses? Não ligues a estes invejosos todos. Tu vales mais do que isso. E tens razão, as pessoas têm de aprender a respeitar as crenças dos outros. Olha, por exemplo, esta gente toda e todos aqueles que gozam diariamente com o teu trabalho. Era encostá-los todos à parede e pumba... um balázio entre os olhos. Andarem para aí a gozar com as pessoas que acreditam em energias e isso, onde é que já se viu... Vá, não te aborreças.


Aproveito e deixo um vídeo que, depois de tanta revolta, me provocou umas boas gargalhadas.  O motivo é à volta do mesmo: Gustavo Santos, pessoas com a mania e sem saberem do que falam, etc. Aconselho.


Fico-me por aqui. Je suis Charlie.

domingo, 4 de janeiro de 2015

foda-se


Hoje houve uma notícia que me chocou  a todos os níveis. Não me desmanchei porque estava à mesa, a jantar. Todos sabemos que estamos numa época de crise, em que não há dinheiro, em que o governo rouba o povo a torto e a direito e os cintos têm que se apertar. E por isso todos os dias há debates, discussões, manifestações, pessoas zangadas, revoltadas, berros, insultos, palavrões, cadeiras derrubadas, copos partidos. Somos todos uns desgraçados, coitados de nós, tiram-nos tudo. E esta menina, de sete anos, que sofreu um acidente de helicóptero onde perdeu os pais, a irmã e a prima? Que ficou sozinha, à noite, no escuro, no meio do nada, em pânico, magoada, com frio, assustada, completamente desfeita? Que deve ter chamado por ajuda dez mil vezes e nunca foi acudida? Que atravessou uma floresta cheia de buracos, silvas, troncos, descalça, com o pé aleijado, para tentar procurar por ajuda, sem saber sequer se iria ter a algum lado? Esta menina, em horas, já sofreu mais que todos nós sofremos e provavelmente iremos sofrer em toda a nossa vida. E nós queixamo-nos. Temos a puta da lata de nos queixarmos. A nossa vida é uma merda. Só quero ir lá fora, às 3h da manhã, pôr-me de joelhos, bem no alcatrão, berrar bem alto e chorar de raiva. Quero saber porquê. O que é que ela fez, para perder tudo de uma vez e merecer ficar sozinha no mundo? Quero abanar a cabeça das pessoas, espancá-las até elas abrirem os olhos e ficarem gratas por aquilo que têm. Para se lembrarem que sempre que pagam mais 10cent/litro de gasolina, vão ter alguém em casa com quem reclamar sobre o assunto. Aquela menina não. 

Lembrem-se do que é verdadeiramente importante.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Passagem de Ano 2014/2015

Este ano a passagem de ano foi muito diferente do habitual. Começou por ser na casa da minha tia, em vez de no apartamento pequenino da minha avó e avô, onde pelos vistos já somos muitos para o espaço. Estava desanimada por isso, não gosto que se alterem tradições. No entanto, acabou por surpreender pela positiva. A sala estava bastante aconchegante, com a lareira ligada e mais sofás. Nunca pareceu vazia, estava cheia de luz. Conheci o rapaz com quem uma das minhas primas gémeas namora e vive há uns anos, em Lisboa. É muito simpático e parecem dar-se muito bem. Tivemos uma atuação das Violetas, vindas do Brasil aka as minhas primas de 8 anos a cantar e dançar, apresentadas assim pelo meu tio com mais jeito para crianças. Pela primeira vez em cinco anos, não vi a casa dos segredos nem morri de tédio à espera da meia-noite. Aliás, chegou muito mais rápido do que eu estava à espera, não dei pelo tempo a passar. Finalmente, provei sonhos e gostei. Fiz de instrutora de dança para as Violetas, durante umas 5 músicas. Experimentei 3 vestidos até me decidir por qual levar à festa. Decidi-me por um preto de renda com um casaco de fazenda vermelho - tudo da minha outra prima gémea. Estiquei o cabelo. Maquilhei-me. Atrasei-me.


Estava a sair de casa dos meus tios às 00h45, quando era suposto estar em casa do J às 00h30 para irmos para a festa - a minha primeira festa da passagem de ano. Chegamos lá por volta da 1h. O evento tinha sido planeado pelo grupo de amigos do N, tal como no ano passado. O espaço era totalmente diferente do que eu imaginava (5x mais pequeno), mas estava giro e ninguém morreu esmagado, pelo contrário. A música estava boa, não houve problema em deixar o casaco/bolsa guardados para se dançar à vontade, era bar aberto e experimentei uma bebida que gostei muito para além da minha tradicional vodka preta com seven up. Estava lá toda a gente que eu queria que estivesse, o pessoal da minha turma também foi. A início todos encostados a um canto, mas depois de meia hora de shots, a dançar como profissionais no meio da pista. 


Um dos pontos altos foi, sem dúvida, estar com a A, começar o Jajão e o N convidar-me para dançar. Devo ter ficado com a maior cara de parva de sempre, mas fui. Pelo caminho, olhei para trás e só a vi a afastar-se para a beira do nosso grupo, com a cara mais cómica de sempre: os olhos e a boca super abertos, como se ele me tivesse pedido em casamento ou assim. Para além dessa vez, pediu-me para dançar mais duas, mas da segunda, não me largou mais até irmos embora. Ele não estava bêbado, nem sequer alegre. Foi giro abrir os olhos enquanto dançávamos agarradinhos e ver metade dos meus amigos e metade dos amigos dele colados a olhar. Acho que toda a gente estava à espera que acontecesse mais qualquer coisa. E aconteceu, quando fui embora. Fui a primeira a ir, sou a mais nova do grupo e os meus pais só me deixaram ficar até às 3h40 (e 32 segundos, não é? Tipo!) Despedi-me de todos e quando chegou à vez dele, beijei-o. Não sei o que me deu, foi uma decisão repentina. A seguir saí, e estava no hall à espera do J, que vinha comigo e ainda se estava a despedir. Isto até que aparece o N, me beija outra vez, diz "Feliz Ano Novo" e vai embora. He knows things.


Portanto, não mudou nada desde que começou o ano e agora estou deprimida. As aulas estão quase a começar, tenho exames, a miúda mais insuportável de sempre ainda está na minha turma, faço anos para a semana e ainda não sei onde fazer o jantar de aniversário. No ano passado, vi Game of Thrones inteiro nas férias de Natal e mais não sei quantos filmes. Este ano, nem sequer consegui pôr em dia todas as séries que vejo, quanto mais ver uma nova, quanto mais ver os filmes que tinha planeado. Vou ver Maze Runner, porque parece que há lá um rapazinho giro e a sinopse parece-me bem. 

Um beijinho a todos e Feliz Ano Novo

my 2014 in 15 pics

Vi a cena tão esperada em GoT: o Red Wedding

Fiz uma viagem a Madrid

Vibrei com o Mundial

Vi o Ronaldo ganhar a Bola de Ouro

Fui ao Rock in Rio ver Ed e Lorde

Fui ao concerto dos One Republic

Comecei a ver Revenge

Assisti a este momento em direto

Vi TFIOS no cinema, com toda a minha turma

Perdi toda a minha autoestima com o Victoria's Secret Fashion Show

Vi a minha irmã receber o diploma

O Ed lançou um albúm novo

A Nala chegou à família (não é ela na fotografia)

Li Fifty Shades of Grey

Namorei com o N, acabamos, "voltamos"

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