Friends

Decidi colocar uma nova paginazinha que pode ser útil a contextualizar leitores e leitoras que caiam no blogue de paraquedas. Com certeza não saberão quem é a C, ou a A, e portanto aqui encontram uma breve descrição das pessoas que são frequentemente mencionadas nos meus posts. Para além disso, decidi passar de usar iniciais a usar nomes falsos. Porque as pessoas associam os outros mais facilmente através de nomes do que de iniciais e porque é complicado ter uns 20 amigos com a mesma primeira letra no nome. Dito isto, passemos ao que interessa:

- C ou Leonor: Conheço-a há cerca de 5 anos e a empatia foi imediata. Desde aí nunca mais nos largamos: sempre fomos muito próximas. Andamos na mesma turma até ao 10º ano, quando nos separamos devido à escolha de cursos diferentes. No entanto, ela continuou a sair com o grupo que tínhamos formado desde o 9º e nunca nos afastamos, algo que tínhamos medo que acontecesse. A Leonor é aquela amiga a quem eu posso ligar a qualquer hora e que está sempre disponível para qualquer coisa que me apeteça fazer à última da hora. É toda virada para o Instagram, adora que lhe tirem fotografias, vai ao shopping mais vezes do que eu vou à casa-de-banho e tem uma gargalhada contagiante. É muito fácil para ela fazer amigos, porque toda a gente simpatiza com ela de imediato. É viciada em Anatomia de Grey, foi ver os One Direction só por causa do Zayn e gosta sempre das mesmas peças de roupa que eu. Há algum tempo, dir-vos-ia sem qualquer problema que é a minha melhor amiga, mas têm-se passado vários episódios e têm havido várias atitudes da parte dela que eu não tenho gostado mesmo nada. Parece que me vou identificando cada vez menos com as nossas conversas. Além disso, tenho vindo a ficar muito mais próxima de uma outra rapariga, a A, de que falo em baixo.

- A ou Gabriela: Entrou na minha turma no 9º ano mas não nos demos muito bem. Havia um bocadinho de choque por causa de uma outra rapariga, com a qual ambas nos dávamos lindamente (ciúminhos de criança). Graças a isso, nunca demos uma oportunidade uma à outra para nos conhecermos devidamente. No 10º, isso mudou. Fomos das poucas raparigas a escolher Ciências e decidimos sentar-nos juntas, logo na primeira aula. Nunca subestimem o que duas cadeiras, uma ao lado da outra, a ter aulas 5 dias por semana, podem fazer a duas pessoas. Pude conhecer uma pessoa que não fazia ideia que estava lá, alguém mais parecido comigo em tantos aspetos do que os que eu poderia imaginar. Sei que posso falar com ela sobre tudo, sejam filmes, dramas familiares, rapazes, roupa, escola, etc. Os nossos feitios encaixam perfeitamente e são inúmeras as vezes em que rimos até às lágrimas. Temos conversas só com olhares, outras vezes quase por código e quase sempre resultam com algum dos nossos amigos a olhar para nós e concluir que somos atrasadas de todo. Sabe tudo sobre todos os carros, é uma fangirl do Robert Downey Jr., adora a Marvel, não gosta de pizza, tem 1,50m e parece super tímida aos olhos de quem não a conhece. É uma das melhores pessoas do mundo.

- N ou atrasado mental André: Conhecemo-nos no verão de 2013, numa saída de verão com amigos em comum. A nossa história, mais do que qualquer outra, dava um filme. Dava mesmo. Conhecemo-nos de maneira muito pouco 2013, ou seja, nada de "olá, posso-te conhecer?". Foi mesmo daquelas coisas de verão, mas que durou. Nunca ficamos resolvidos nem nunca vamos ficar. Andamos, namoramos, acabamos como amigos, voltamos a andar e voltamos a acabar (isto durante 2 anos). Ele está muito diferente em relação à pessoa que era, um rapaz querido e às direitas. Sinto que a pessoa de quem gostei tanto tempo já não está lá e foi substituída por um rapaz egoísta e que não dá qualquer valor às relações que tem com os outros. Espero estar enganada, mas duvido. Depois de três meses sem qualquer tipo de contacto, o regresso às aulas e as saídas mais frequentes em grupo tornaram inevitável uma primeira troca de palavras e, depois, um comodismo que nos deixa no "nem pensar em falar diretamente para ti, mas se estivermos todos juntos talvez não te ignore por completo".

- AC ou Francisca: É incrível como não consigo pensar em falar dela sem falar no namorado, que também é meu amigo e que costumo tratar por C. A Francisca é uma rapariga que conheci no ano passado, porque era muito amiga do irmão dela. Demo-nos bem e ela começou a sair com o meu grupo, do André e etc. Entretanto, começou a namorar com um dos rapazes desse grupo e agora são como um pack: onde um vai o outro vai, onde um não vai o outro não vai. Embora isso tenha vindo a melhorar, continuam bastante isolados de todos nós e eu continuo a sentir falta das pessoas individuais que ambos costumavam ser. Temos vindo a aproximar-nos mais outra vez porque ela está com uma depressão e eu quero ajudá-la. Sinto que tenho que estar lá para ela a qualquer hora, mesmo depois de tudo, visto que ela me vê como uma melhor amiga (se eu sou a amiga mais próxima que ela tem, imaginem...). Os comprimidos que ela toma para a depressão trazem efeitos secundários e, portanto, a Francisca é muito, muito inconstante. Num minuto está a morrer de riso, bem com o mundo, feliz da vida; no outro está a discutir com o C porque tem ciúmes meus, a chorar como uma desalmada e a querer matar-se. Apesar de tudo, é uma miúda incrível e eu gosto muito dela.

- C ou Tiago: O Tiago é o namorado da Francisca. Conheci-o quando conheci o André e ficamos melhores amigos em duas semanas. Apesar de ele ter outra namorada na altura, saíamos todos os dias, ao ponto de toda a gente achar que tínhamos alguma coisa além de amizade. A verdade é que nunca passou disso nem nenhum de nós o quis, simplesmente davamo-nos (e damos) muito bem. Custou-me imenso quando ele começou a namorar com a Francisca, porque ele, mais do que ela, era uma base do meu dia-a-dia, alguém com quem eu costumava estar todos os dias, sem qualquer problema. Agora é tudo muito diferente, porque a Francisca, apesar de ser minha amiga, é muito, muito complicada e tem ciúmes de tudo, inclusive meus, de conversas, de um sorriso ou de uma gargalhada que partilhe com ele. Estamos afastadíssimos, raramente falamos e quando falamos é sobre crises que ela tem. Tenho muita pena.

- M ou rapaz mais giro do planeta Leo: Conheci-o no Carnaval por ser amigo de amigas minhas e demo-nos lindamente. Raramente saímos em grupo e não tenho grande confiança com ele (quase nenhuma), mas sei tudo o que se passa na vida dele porque sou a maior stalker de sempre. Sei de onde é, quem é a namorada e há quanto tempo namoram, em que curso está, o seu nível de inteligência (elevado, by the way), quando tirou nos exames, quem são os seus melhores amigos, etc. Tudo isto porque quando o conheci ele estava meeesmo giro e foi super simpático comigo. Basicamente, o Leo é aquela crush que todas temos no secundário (daí Leo, de Leonardo DiCaprio... porque quem é que nunca teve uma panca por ele?).


A página estará constantemente atualização, com a introdução de descrições de outras pessoas.

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