sábado, 11 de outubro de 2014

yesterday - parte 1

Ontem, tal como vos tinha falado, foi o jantar em casa do Z. Mas comecemos umas horas antes.


Na quinta-feira à noite, na conversa de grupo, decidimos almoçar juntos, apesar do tal almoço acabar por se prolongar para café, lanche e tal. Fomos almoçar ao snack bar/pastelaria habitual perto das escolas, mas houve gente que se cortou e por isso eramos só uns sete. Ficamos por lá até às 16h, quando o Z, o N, a J e a AS tiveram uma reunião por causa das listas. Era suposto eu ir para casa estudar e a C ir para o centro de estudo, mas decidimos que estava demasiado bom tempo para nos fecharmos dentro de quatro paredes. Assim, fomos para uma esplanada muito conhecida cá e aproveitamos para estudar lá um bocadinho. Quando saíram da reunião, os outros voltaram a juntar-se a nós. Como agora só estávamos a ocupar uma mesa, estávamos muito mais perto e o N sentou-se à minha beira. Entre fotografias, vídeos, provocações, discussões sobre como se pronuncia "desoxirribonucleico" e sumos, passou-se a tarde. Entretanto a C foi ter com o pseudo-namorado (depois explico-vos), o Z e a AS foram-se embora e fiquei sozinha com a J e o N. Fomos até ao tal snack bar lanchar e às 18h30 a J teve de ir apanhar o autocarro. Fomos levá-la à paragem e lá foi ela.


Apesar de não ter uma conversa olhos nos olhos com ele há muito tempo, falamos como se andássemos na mesma turma e nos víssemos todos os dias. Não houve silêncios estranhos nem ninguém pôs a pata na poça, levamos sempre as bocas na brincadeira, e era mesmo esse o objetivo. Correu tudo lindamente, acho que toda a gente ficou surpreendida connosco e eu fiquei contente por conseguirmos superar o que aconteceu tão bem. Afinal de contas, é o que importa. Éramos demasiado próximos para estragarmos tudo assim.

Como ele ainda tinha que esperar mais uma hora até ter treino, voltamos à pastelaria, onde agora estavam, sentadas na esplanada, as nossas amigas que se tinham cortado do almoço. Estavam as duas e mais um amigo: uma das cadeiras estava livre, apesar de ter uma bolsa em cima - que eu ignorei, sentando-me lá. O N pegou noutra cadeira e sentou-se à minha beira. Passado (quê... dois minutos?) dois minutos, quem aparece do interior do estabelecimento, vinda da casa-de-banho? A K. Caloira de ciências da comunicação, com  carinha e altura de menina e a tal amiga do N. Caiu-me tudo e depois encaixei as peças: tinha-a visto nessa tarde e ela dava-se super bem com uma das raparigas que estavam connosco. O N olhou para ela, olhou para mim (eu vi, através da visão periférica eheh - que jeito que dá!) e depois abriu os braços, para que ela lhe desse um abraço, apesar de estar tão surpreendido com a sua presença quanto eu. 


"Olá I", fiz a minha cara de paisagem e respondi "Olá K". Deu-me dois beijinhos. Queria afogá-la. Sentou-se no sítio onde estava o rapazinho que entretanto tinha saído, ou seja, separada do N por um lugar: o meu - irónico. Não sei se dei muito nas vistas nem quero saber, as palavras que disse a seguir à saudação foram: "Eu vou indo", um minuto depois. Despedi-me deles e fui, a ouvir a Paris dos Magic Man até casa (estou tãããão viciada!) e secretamente contente, porque pensando bem: ela foi à casa de banho e quando voltou, eu e o N tínhamos chegado...juntos...sozinhos. E apesar de não ser nada do que pareceu... foi o que pareceu e ela não tem como saber a "verdade". Toma lá, miúda!

Um comentário:

  1. Ainda bem que tiveste uma boa tarde. E ainda bem que a dita cuja ficou baralhada XD.

    Yiumy

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