sábado, 22 de novembro de 2014

One Republic - best 90 minutes of my life

Era suposto ter escrito um "so much happened - parte 2" mas faltou tempo e faltou vontade. Agora, não faltam assuntos bem mais interessantes sobre os quais escrever. Resumindo: chateei-me outra vez com o Z e fiquei triste com uma atitude qualquer que o N não teve. Já fizemos as pazes, está tudo bem. Menos com o Z, nem tenciono que fique. 
Passemos ao que interessa: ontem fui para Lisboa ver a minha banda preferida, os One Republic. Uma das melhores coisas sobre o dia de ontem foi o facto de ter ido com 4 dos meus melhores amigos: a A, a C, o J e o R.  O dia começou às 10h, com uma aula de Inglês seguida de Biologia (da qual saímos mais cedo quinze minutos porque o nosso comboio saía às 13h23). Nunca duas aulas passaram tão devagar, tamanha era a excitação. Adoro andar de comboio, é super confortável e passa num instante. A irmã do J (meu vizinho do lado e amigo de infância, que, por acaso, veio para a minha turma no 7º ano) estava na nossa linha e veio ter connosco mal saímos em Lisboa, por volta das 17h30. Fomos até casa dela deixar as mochilas e fomos dar uma volta pelo Chiado. As portas abriam às 19h e, como os One Republic não são daquele tipo de bandas com fãs histéricas, achamos que não havia necessidade de irmos para a fila mais cedo. Jantamos por lá e a seguir fomos de metro até ao Meo Arena, onde a magia realmente acontece. Eram 19h05 e estávamos a passar pelos guardas, sem fila nenhuma, entramos logo. Digamos que as primeiras sete "filas" a contar do palco já estavam ocupadas, mas nós acabamos por ter mais sorte do que alguns que ficaram mais perto. O concerto começava às 20h30 com uma banda que ia atuar 45 min: os Kongos. Resumindo e concluindo, foram 2h45min (a seguir aos Kongos, ainda houve intervalo) de pé a apanhar seca, só para guardarmos lugar. Não fazem nada o meu estilo de música e, apesar de serem simpáticos, nunca mais se calavam.
Finalmente, apareceu um pano branco, e as sombras dos meus meninos atrás dele. Começaram pela Light Up (não é das minhas preferidas) e o pano caiu exatamente quando ele começou o refrão. O vocalista canta absurdamente bem, tanto que a minha versão preferida das músicas passou a ser a versão live. Tocaram absolutamente todas as que eu queria ouvir, as do excelente álbum novo e os clássicos, mais a Wonderful World e a Stay With Me no meio da Apologize. Não cantaram uma que eu não conhecesse e eram poucas as que eu não sabia a letra do início ao fim. Gravei tudo (ou quase tudo, visto que fiquei sem bateria a meia hora do fim). Acho que os meus olhos brilharam durante o concerto inteiro. Pelo menos, o J disse-me hoje no comboio que, sempre que ele olhava para mim, a minha expressão era de total deslumbramento. E é verdade, eu estava meeeesmo contente.


O palco do Meo Arena tem a forma de um T e eu estava super perto "da parte de baixo do T" e um bocadinho mais afastada do palco em si. Não é que ele passava a vida a dois metros de mim? Estava sempre de um lado para o outro, mas para cantar as músicas que precisavam de piano, mudaram os instrumentos para lá. Tocaram a Come Home e a Apologize mesmo à minha frente. Ainda por cima, antes da Come Home disseram: "Esta música foi das primeiras músicas que escrevemos e que cantamos para alguém, quando ainda atuávamos para 30 pessoas. Depois de tantos anos, continua a ser das nossas preferidas. Chama-se Come Home." Claro que tinha que vir lagrimazinha, né? Eu estava de tal maneira emocionada que tremia por todos os lados.

(eu estava a dois metros dele, é super estranho ver isto de uma perspetiva tão longe)

Adoro OneRepublic desde que me lembro: a Apologize foi a minha música preferida durante uns 3 anos; sempre que ouço a Something I Need depois de algum tempo sem a ouvir, fico viciada outra vez; fecho os olhos sempre que, a meio da minha playlist, começa a Secrets; arrepio-me com a letra da Come Home. Acho que, à parte de Ed Sheeran, não há nenhuma banda/cantor de quem eu goste de tantas músicas e de quem saiba tantas letras. Quando soube que eles vinham cá, fiquei fora de mim e, graças a Deus, que arranjei maneira de marcar presença. Foi o melhor concerto a que já fui. Toda a gente pergunta: melhor que o Ed, I????! 50-0 ao Ed, o concerto em si do Ed desiludiu-me.  Eles foram os melhores de sempre! Interagiram imenso: o vocalista estava sempre a rir-se, surpreendido pelo facto de não haver ali dentro uma alminha com a boca fechada; puseram uma bandeira de Portugal enorme como fundo, durante uma das músicas, depois pegaram numa a sério e puseram no micro; foram embora, mas, depois de muitos berros que não paravam, voltaram para mais três; na última - If I Lose Myself, lançaram confettis dos dois lados do palco... só faltava atirarem-se para a multidão.
Tal como todos os cantores/bandas que cá vêm, adoraram o público português e Portugal. Disseram que "Há dois ou três países onde voltamos quando a tour acaba e vamos de férias. Portugal é definitivamente um deles. Mas vocês já sabem isso... se Portugal não prestasse, vocês não moravam aqui".
Tudo sobre ontem à noite foi incrível. Valeu totalmente a pena, o dinheiro, o fret das 2h45min, o peso das mochilas, o transtorno da viagem e a noite passada dentro de um saco cama. Não acredito que já acabou e que tenho de voltar à realidade. Isto não se faz!!!!

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